Tapetes orientais clássicos

Aubusson

Origem: região de Aubusson, na França no século XVII, atualmente produzidos também na China.
Padrão: florais e cenas bucólicas.
Confecção: artesanal em lã.
Profissional: Maria Thereza Terence
Fotografia: Gustavo Xavier


Bidjar

Origem: Iran, cidade de Bidjar, província do Curdistão, século XVI.
Confecção: tear manual, lã de ovelha, varia de 100 a 350 nós por polegada.
Padrão: motivos geométricos e florais. Tons de vermelho terra, azul e marfim se destacando. Os corantes são obtidos de fontes naturais
Profissional: Beth Nejm
Fotografia: Henry Yu


Caucasiano

Origem: região do Cáucaso, entre o Mar Negro e o Mar Cáspio
Confecção: tear manual, nó turco, lã 
Padrão: geométricos, medalhões que se repetem
Profissional: Cícera Gontijo
Fotografia: Jomar Bragança


Gashgai

Origem: Irã, os Qashqai são uma tribo nômade nativa da Província de Fars, no sudoeste do Irã, que habita principalmente as Montanhas Zagros.
Confecção: tear manual, lã fiada à mão, das ovelhas da própria tribo, nó persa (Senneh).
Padrão: medalhão central cercado por bordas trabalhadas, com o campo do tapete adornado com uma variedade de motivos (narrativa visual da vida, experiências e crenças do tecelão).
Profissional: Beth Nejm
Fotografia: Jomar Bragança


Hamadan

Origem: Irã, cidade  Hamadan (ou Hamedan).
Confecção: tear manual, em lã,  nó turco simétrico , densidades de nós varia de 40 a 100 nós por polegada quadrada.
Padrão: geométricos, medalhões e elementos florais
Profissional: José Lourenço (Life Projects)
Fotografia: By Abdo


Mallayer

Origem: cidade iraniana de Mallayer, na província de Hamadan (Nahavand, Tuiserkan e Borujerd).
Padrão: designs geométricos complexos. Detalhes herati (peixe), boteh e vários designs florais e animais estilizados. Cores azuis profundos, vermelhos vibrantes e marrons.
Confecção: tear manual, tecidos em lã. Densidade de nós média a alta (entre 120 e 330 nós p polegada).
Profissional: Framo Arquitetura
Fotografia: Estudiony18


Mood

Origem: cidade de Mood, (Moud ou Mud) no leste do Irã, na província de Khorassan.
Padrão: motivos florais e designs curvilíneos complexos, com padrões Herati, geralmente apresentando um medalhão central, porém alguns tecidos em “campo contínuo” (sem medalhões).
Confecção: tear manual, tecidos em lã. Nó persa, geralmente contagem alta de nós.
Profissional: Tânia Salles
Fotografia: Daniel Mansur


Sarough

Origem: vila de Sarouk (Saruq), Condado de Farahan, Província de Markazi, no Irã.
Padrão: dois tipos principais de tapetes Sarouk: o tradicional e o americano.
Confecção: tear manual, confeccionados em lã.
Profissional: Cícera Gontijo
Fotografia: Jomar Bragança


Tabriz Royal

Origem: cidade de Tabriz, noroeste do Irã.
Padrão: motivos florais elaborados, medalhões centrais e designs geométricos. Nós podem chegar até 800 por polegada quadrada.
Confecção: tear manual, usando a técnica de nó turco (simétrico), em lã fina.
Profissional: Cássio Gontijo
Fotografia: Jomar Bragança


Ziegler

Origem: final do século XIX, quando uma empresa alemã, Ziegler & Co., começou a produzi-los na região de Sultanabad (Arak), no Irã. Hoje são tecidos no Paquistão e Afeganistão.
Padrão: tons neutros e suaves inspirada nos tons encontrados na madeira (Chobi)
Confecção: tear manual, em lã e técnicas de nós finos, densidade de nós média a alta.
Profissional: Beth Nejm
Fotografia: Jomar Bragança


Nain

Origem: Irã, cidade de Nain, início século XX.
Confecção: tear manual, lã kork (fina e proveniente do pescoço e da barriga de ovelhas, nó persa variam de 300 a 700 nós por polegada quadrada.
Padrão: motivos florais e medalhões centrais; cores delicadas, com tons de marfim, azul e bege se destacando.


Heriz

Origem: Irã, na cidade de Heriz.
Confecção: tear manual, em lã, nó turco (simétrico).
Padrão: medalhão central cercado por motivos florais e geométricos elaborados. vermelho, azul e marfim. Tons mais usados: vermelho, azul e marfim.